A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) vai prorrogar, até o dia 29 de novembro de 2024, a campanha de vacinação contra a influenza. A prorrogação é necessária devido à baixa adesão do público-alvo. A meta era vacinar, até o dia 26 de outubro, 90% dos grupos prioritários, o que soma 2.751.070 pessoas, mas, até o momento, apenas 687.767 foram vacinadas, representando 25% da meta.
O principal objetivo da campanha é prevenir complicações graves decorrentes da gripe, reduzir o número de óbitos e minimizar o impacto nos serviços de saúde, especialmente no Sistema Único de Saúde (SUS).
Jaíra Ataíde, coordenadora estadual de imunizações, reforça a importância da vacinação: “A vacinação é considerada a melhor estratégia de prevenção contra a influenza e tem a capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos, principalmente entre as pessoas vulneráveis”.
A vacinação está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo o estado. A Sespa orienta que todos os grupos prioritários procurem os postos de vacinação mais próximos de suas residências para se protegerem adequadamente contra a influenza e contribuir para a saúde coletiva.
Segundo a secretária de Saúde Pública do Pará, Ivete Gadelha Vaz, a campanha foi pensada para que, quando o período chuvoso chegar na região Norte, todos os grupos prioritários já estejam protegidos.
“A campanha contra a influenza (gripe) 2024 começou no dia 2 de setembro, adaptada às condições da região Norte. Diferente das demais regiões, onde a vacinação ocorre entre abril e maio, a campanha no Pará vai se estender até 29 de novembro, ampliando a oportunidade para que as pessoas se protejam antes da chegada do período chuvoso e do inverno amazônico”, explica a secretária.
A vacinação é direcionada principalmente a dois grupos:
Grupo prioritário: inclui crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, povos indígenas e professores. É fundamental que todos os membros desses grupos recebam a vacina, pois estão mais vulneráveis aos efeitos graves da influenza.
Outros grupos: a vacinação também abrange pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições especiais, pessoas com deficiências, caminhoneiros, trabalhadores de transportes coletivos, trabalhadores portuários, além de adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e a população privada de liberdade.
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